Centro de Combate ao Câncer e Laços Saúde lançam a Lacon
Centro de Combate ao Câncer e Laços Saúde lançam a Lacon, para atendimento de pacientes oncológicos em casa
Nova empresa nasce da reconhecida expertise dos dois grupos para aumentar a autonomia e qualidade de vida dos pacientes, oferecendo uma assistência oncológica domiciliar de alto padrão e excelente nível técnico
Sociedade entre o Centro de Combate ao Câncer (CCC) e o grupo Laços Saúde anunciam nova empresa Lacon – Oncologia em Casa.
A Lacon une a expertise do CCC, que atua há quase 30 anos como centro de tratamento especializado em câncer, e da Laços Saúde, que oferece atenção domiciliar baseada no consagrado modelo holandês Buurtzorg, que privilegia o cuidado especializado de enfermagem e a autonomia do paciente.
“Nossa ideia é replicar o que está acontecendo no mundo inteiro. O cuidado oncológico está se deslocando para o domicílio e queremos ser pioneiros deste modelo no Brasil. Acreditamos que isso é o futuro do tratamento do câncer”, explica a diretora-executiva da Laços Saúde, Martha Oliveira.
A Lacon irá trabalhar com o acompanhamento longitudinal dos pacientes, o que engloba o manejo medicamentoso, organização e unitarização da medicação oncológica, navegação, coordenação do cuidado, enfermagem domiciliar e atendimento multidisciplinar, incluindo médico paliativista, quando necessário. Além disso, o acompanhamento temporal do paciente permitirá antecipar efeitos colaterais e reduzir as internações por intercorrências.
Oncologista Clínico, Mestre em Gestão da Saúde (FGV), fundador e diretor-presidente do CCC, Cid Gusmão explica que o cenário de tratamento do câncer vem mudando rapidamente, do cuidado em clínicas e hospitais, com medicamentos injetáveis, para a medicação oral, que o paciente pode tomar em casa.
“Com esse modelo de atendimento oncológico em casa, acompanharemos o paciente praticamente em toda a sua jornada assistencial e focaremos em três importantes pilares: uma melhor experiência para o paciente, sustentabilidade e valor em saúde”, sintetiza.
Martha e Cid concordam que a assistência oncológica deve ser mais ativa e ir aonde o paciente está. “Os ganhos sociais e psicológicos de evitar o deslocamento do paciente são grandes. Além disso, conseguimos atuar em várias dimensões do tratamento que não eram abordadas anteriormente, como as adequações da casa, da dieta e a adaptação da família. Entender todas essas etapas da jornada do paciente se traduz em um tratamento melhor”, conclui Cid Gusmão.